quarta-feira, 24 de agosto de 2011

1 ano de Canadá e sem notícias do consulado...

O ticker aqui do blog não mente!  Semana passada completamos 1 ano desde a nossa chegada em Toronto!

Aproveitamos a data para relembrar tudo que passamos e conquistamos até agora nessa jornada.  Foi um ano (dois no caso, desde a decisão de imigrar) de muitas mudanças e conquistas e a data só veio nos ajudar a lembrar o quão acertada foi a nossa decisão.

Enquanto isso, continuamos aguardando notícias do consulado sobre o nosso processo de Skilled Worker.  A data que o consulado nos deu foi 30/6 e já estamos quase em 30/8 e nada.  Quando o marido estava no Brasil, enviou o Sedex com uma cartinha perguntando a quantas andava o processo (seguindo sugestão da Maria João que foi divulgada nos outros blogs) e até agora nada.  Tivemos alarme falso do e-Cas tracker dizendo que havia mudado o nosso status por lá mas continuamos com documents received.  Semana passada enviamos um e-mail para o consulado dando uma de "migué" perguntando se precisavam de alguma coisa, dizendo que estávamos aqui com visto de estudante e pedindo uma previsão já que se for atrasar muito vamos precisa providenciar outro visto e a resposta foi o básico "seu processo está na fila da análise" - nem uma previsãozinha sequer (pelo menos o pessoal do Québec está com a previsão 14 meses, Skilled Worker nada).  Meu marido até entrou em contato com a Maria João perguntando se ela tinha mais alguma dica e ela prontamente respondeu, mas dizendo que não há nada a fazer a não ser aguardar.  Então, aguardemos!

De presente de 1 ano de Canadá peguei 3 pares de esquis na rua!  Estava voltando do dentista e parei no farol, olhei pro lado e vi vários esquis e poles na calçada.  Parei o carro da rua de baixo e voltei correndo lá pra olhar em que estado eles se encontravam etc.  Morrendo de vergonha pois nunca tinha feito isso antes, até que a dona da casa aparece e fala "good for you".  No fim fiquei conversando com ela um pouco, ela contou que os esquis eram dos filhos que já não moram mais com ela e vivem comprando esquis novos.  Agradeci a generosidade e acabei voltando pra casa com 3 pares - 2 que estavam com os bindings (os ferrinhos que prendem os esquis nas botas) mas são um pouco antigos, e 1 que tinha cara de ser mais novo.  Peguei também 2 pares de poles e ainda deixei lá mais uns 3 pares de esquis e 3 de poles.  Não entendo nada sobre esquis em si (não sei realmente avaliar a qualidade/estado dos que peguei) e da última vez que fui esquiar quebrei o braço e precisei operar duas vezes, mas considerando que agora moramos nas terras geladas do norte achei uma boa oportunidade de talvez voltar a esquiar (agora com mais prudência).  E no final, se depois a gente não quiser mais os esquis, colocamos de novo na calçada e tenho certeza que eles encontram um novo lar rapidinho!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Só no Canadá IV - Venda de milho self-service na beira da estrada

Olá leitores!

Hoje escrevo de agradáveis 22 graus - para as próximas 2 semanas não temos previsão de temperatura máxima acima dos 27 graus, o que é um alívio!  O calorão todo estava de arrepiar, ninguém merece!

Final de semana passado fomos até a região de Ottawa num festival numa cidadezinha lá perto.  Da capital vimos pouco, mas o suficiente para ficarmos encantados com o "big town, small town" feel.  Assistimos o Sound and Light show no Parlamento que foi bárbaro, recomendo!  Todas as noites durante o verão.

Agora fiquei na vontade de voltar no inverno pra ver a cidade com calma e para patinar no Rideau Canal - é o sonho de todo patinador!  Conversamos com uma moça que contou que o chefe dela vai patinando pro trabalho todo dia no inverno!

Ottawa à parte, o assunto desse post é mais um da série Só no Canadá.  Bom, nesse caso eu confesso que vi algo parecido na Suécia, mas vocês entendem o "espírito" da coisa, certo?

Deixamos a Jojo com uns amigos no final de semana.  Como agradecimento, diz a boa educação que devemos levar alguma coisa, certo?  Só que um deles é de Ottawa, então souvenirs estavam foram de cogitação.  Quando vi uma barraquinha na estrada vendendo sweet corn na hora me lembrei que eles adoram milho, então ficamos atentos pra parar na próxima barraca e comprar Ontario-grown sweet corn.  Quilômetros e quilômetros depois, já quase parando no Wal-Mart pra comprar, vimos a singela banca da foto abaixo:


Não só não havia ninguém pra controlar quanto cada um pegava de milho e pagava, como o "cofrinho" era aberto - nós não tínhamos trocado e simplesmente abrimos e pegamos nosso troco.  Havia mais de $60 dólares lá dentro, tudo bonitinho.  Conosco parou uma outra pessoa que também pegou sua 1 dúzia de milho e deixou os $4.50 lá - ah, o "serviço" era tão bom que tinha até sacolinha plástica!

Nossos amigos ficaram suuuuper agradecidos.  Levamos 8 pra eles e ficamos com 4.  Se você comer o milho puro ele é realmente docinho, mas é só passar uma manteiga e um salzinho que fica igualzinho ao milho da praia no Brasil.